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Mostrando postagens de setembro, 2016

Porque o Ateísmo incomoda tanto?

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A sociedade poderia continuar religiosa e tolerar o Ateísmo. Afinal, o ateísmo não é uma crença e sim uma não-crença. Ateísmo é simplesmente não crer em divindades como deuses, santos, demônios, etc. e nos dogmas ligados a elas.  Mas a simples menção da palavra "ateu", já faz muita gente se contorcer em cima do sofá. Incomoda a um gigantesco número de pessoas a ideia de haver uma pessoa que não acredite em Deus.  Mesmo este blog foi objeto de cítica por parte de "espíritas" que não admitem o fato de que o universo não é controlado por uma pessoa. Mas porque o Ateísmo incomoda tanto? Vamos tentar responder. Duas coisas são básicas para a crença em Deus: o instinto de proteção e a noção terrena de liderança. Há outros aspectos que nos obrigam a mantermos esta crença, mas estes dois estão sempre presentes entre os motivos que fazem com que alguém acredite em Deus. Nosso instinto de sobrevivência exige a existência de um tutor. Misto de líder, juiz e pai, este tutor dev

Crença em Deus não necessita de provas, só de convicção

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Não é de se estranhar o fato de que o procurador Daltan Dallagnol tenha falado que "não tem provas, mas convicção", quando acusou o ex-presidente Lula de ser "comandante máximo da corrupção", suposição que não faz o menor sentido, por mais desonesto que seja o líder petista. Dallagnol é palestrante evangélico e faz as suas palestras em igrejas para pessoas acostumadas a dispensar provas. Sabemos que a religiosidade é construída totalmente em torno de suposições (convicções), descartando totalmente a racionalidade. Para religiosos, a racionalidade é nociva e a observação de fatos, dispensável. Seguros de que existe um ser gigantesco a cuidar de suas vidas, preferem entregar a ele toda a capacidade racional que é inerente ao ser humano. Para quem tem f´s, cérebro é enfeite e o importante é se entregar "de corpo e alma" para as decisões de um ser que ninguém conseguiu provar que existe. Mas não precisamos de provas, só de convicções. Não é, senhor procurador