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Mostrando postagens de agosto, 2021

Religião é a prolongação da infância

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Apesar de fatos provarem o oposto, brasileiros pensam que a religiosidade é uma característica de seres humanos evoluídos. Mas a religiosidade começa a desaparecer em sociedades com melhor nível educacional, qualidade de vida satisfatória e que estimula a racionalidade. Até porque a religiosidade tem traços que lembram muito a credulidade infantil. A religiosidade e a fé fazem parte do instinto humano. Acreditar em um tutor - mesmo invisível - e em conjunto de leis supostamente protetoras e também em uma bondade rigorosamente regulada, são coisas que envolvem o instinto de sobrevivência. Até porque em um mundo problemático, achamos que temos a necessidade de confiar em alguém. Se os visíveis não são confiáveis, confiemos nos invisíveis. Mesmo assim, nenhuma fé serve para justificar nosso progresso espiritual. O progresso espiritual exige que larguemos a camisa de força da fé. Evoluir significa andar com as próprias pernas. Ficar preso à proteção e as orientações de um tutor, mesmo invi

Para grande maioria da humanidade, a inteligência é sempre humana

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É controversa a relação entre os chamados "espíritas" (e espíritas também) e a crença no Deus dos cristãos. Para nós aqui do blog, Kardec desafiou corajosamente a fé cristã ao perguntar "o que é Deus?", tirando o pronome "quem", numa tentativa de divorciar a imagem divina da figura antropomórfica de que quase todos os cristãos desejam para o considerado "Criador" do universo. Muitos "espíritas" (devotos de Chico Xavier e seguidores da versão brasileira, "cristã") e espíritas (seguidores de Allan Kardec) se incomodam com a recusa da antropomorfia de Deus, achando que o universo e tudo que existe nele estaria "a deriva" se não estivesse sob uma administração de um ser assemelhado aos humanos. Isso ocorre porque, do contrário que muitos dizem e apesar de ser considerado como assunto "espiritual" a crença na existência de Deus é perfeitamente materialista, pois além de se basear no conceito de liderança que tem

Vida social obriga as pessoas a acreditar em Deus e ter uma religião

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Amigo religioso, faço uma pergunta. Você é temente a Deus? Não responda! Eu mesmo respondo! Certamente que não. Você não teme a Deus. Você teme seus amigos, parentes, colegas e patrões. Você teme aqueles que possam te prejudicar se você não assumir a mesma fé que eles possuem. Você teme ser tratado como um vilão a ser punido por ser confundido graças ao estereótipo de bondade que é relacionado com a fé religiosa, sobretudo a fé cristã (já que a bondade é copyright de Jesus Cristo). A vida social e os benefícios por ela gerados é que nos faz ser religiosos. A fé em Deus, por estar relacionada a valores considerados nobres pela sociedade, valores relacionados com o respeito humano, é essencial para o bom convívio com as outras pessoas.  É o que nos faz estar em paz com as outras pessoas, embora muitas guerras tenham sido feitas em nome da fé, já que é importante que todos tenham a mesma crença. E crer no mesmo Deus é garantir a obediência a um código moral que representa este tal respeit