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Mostrando postagens de outubro, 2015

Trocar a fé pela razão: uma necessidade urgente

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Estamos no seculo XXI. Mas tem muita gente que ou não sabe disso, ou gostaria que o novo século tenha características de tempos mais antigos, na ânsia de manter zonas de conforto intactas. É muito difícil para pessoas acostumadas por muito tempo a errar a desfazer desses erros. A religiosidade foi necessária nas idades mais antigas da humanidade, em um passado muito remoto. Imaturas e aprendendo a raciocinar, necessitavam da crença em um tutor invisível para se sentirem protegidas e orientadas. Com o desenvolvimento da capacidade de raciocinar, a religiosidade vai se tornando descartável, pois as pessoas passam a observar evidências ao invés de acreditar no que simplesmente lhes é dito.  Mas chega o século XXI e surpreendentemente a religiosidade continua em alta. A tecnologia as máquinas e aparelhos se desenvolve, mas a tecnologia humana atrofia. Estamos cada vez mais burros e teimosos, alem de agarrados a valores falsamente positivos que nos dão conforto, mas nunca benefícios reais.

Acreditar em Deus é prova de nossa imperfeição

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A crença em Deus é algo tão arraigado em nossa sociedade que a maioria prefere continuar acreditando, mesmo com a total falta de evidências. Fomos educados a não exigir provas para que "Ele" exista e por incrível que pareça, a crença em Deus tem muito a ver com a nossa imperfeição e com a nossa imaturidade.  Listo aqui os defeitos que nos impulsionam a acreditar numa divindade cuja existência pode ser perfeitamente refutada, por não bater com a lógica e por representar a maior de nossas ilusões. O maior de nossos ópios. - O nosso desprezo pela lógica: Não gostamos de pensar. Apesar do rótulo de "inteligentes" fazer bem ao nosso ego, é incômodo ser inteligente de fato. Ser inteligente exige esforço e abnegação. Por isso mesmo a ideia de Deus parece aceitável simplesmente porque não nos preocupamos em pensar sobre ela. Acreditamos em Deus porque sim e não achamos necessário verificar se essa crença corresponde a realidade ou não. Se parece confortável acreditar e De

Que tipo de "Deus" os espíritas querem?

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A associação das palavras "espírita" e "ateu" mete medo nos que se assumem espíritas. Incapazes de imaginar um universo que se auto-sustenta, imitam as outras religiões e prefere interpretar a "inteligência suprema, causa primária de todas as coisas" como sendo um espírito, ou seja, um homem (antropomorfia) sem corpo. Como o desencarne de uma liderança terrestre, um mega-empresário do além túmulo. Se esse costume fosse limitado aos devotos de Chico Xavier até seria normal, pois o médium era católico da gema, fanático e praticante e morreu do mesmo jeito, católico fanático e praticante. Sempre foi fiel a sua igreja católica e tido erroneamente como "maior liderança espírita" sempre traiu o Espiritismo inserindo bobagens que encaixariam melhor e uma religião materialista de fé cega como a que ele acreditava. Mas não. Esse questionamento que faz com que pessoas não aceitem um Ateísmo Espírita é praticado justamente pelos que se assumem não-igrejista

Espíritos da codificação não podiam saber tudo

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Um pequeno detalhe é desprezado pelos que consideram a codificação uma obra fechada e indiscutível: espíritos superiores não são sinônimo de espíritos de evolução máxima. Logo, os espíritos reveladores não são assim tão "sabe-tudo" quanto os seus seguidores acreditam. O planeta Terra é um planeta de provas e de expiação. É um planeta inferior, grotesco. Menos grotesco que os mundos primitivos, mas ainda grotesco. Não esperemos perfeição e absolutismo em nosso planeta porque não existe. Tudo na Terra ainda e relativo e imperfeito. A própria codificação garante que não há espaço para espíritos de outros níveis viverem na terra, mesmo na forma de errantes. Todos os espíritos, encarnados ou não, são da mesma natureza, variando apenas nos sub-níveis. Os espíritos superiores só aparecem nos momentos extraordinários, mas isso não significa que estes superiores sejam de evolução máxima, como acreditam os seguidores. Imaginemos que o nosso planeta, pela sua inferioridade, seja como um

Materialismo dos religiosos reforça fé em Deus

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O "Espiritismo" brasileiro é materialista. Como é a forma consagrada, mesmo sendo errada, do que os brasileiros conhecem como "Doutrina Espírita", acabou contaminando também os espíritas que pretendem retomar as ideias originais kardecianas descartadas pelas lideranças brasileiras que falam em nome da doutrina. Todos acabaram por construir o mundo espiritual com base no que observa na realidade material. Ignoram que estamos ainda sem a capacidade de entender tudo que foge de nossa realidade e ao ler as obras da codificação, interpretam o mundo espiritual como se fosse igual ao da matéria.  E para os que acreditam, é conveniente que este mundo espiritual que copia o material, tenha uma liderança aos moldes das que existem na Terra, pois lhes dá ilusão de organização. Por mais incrível que possa parecer, o materialismo é que reforça a ideia da existência de Deus. Incapazes de aceitar a hipótese de um universo auto-sustentável, a ideia de uma liderança máxima, igualzin