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Mostrando postagens de 2015

Para a mídia, ateísmo não existe

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A mídia tem o poder impressionante de manipular mentes. Age como um hipnotizador, fazendo com que multidões e multidões compartilhem das convicções pessoais dos donos dos meios de comunicação e as transformem em verdades absolutas e inquestionáveis. Muitas vezes penso que a religiosidade só ganha cada vez mais força nos tempos atuais (onde as religiões, meras coletâneas de contos de fadas feitas para manter multidões submetidas a lideranças de todos os tipos, deveriam ter sido extintas) porque a mídia ainda insiste em falar nelas. O proselitismo religioso ainda é muito forte nos meios de comunicação. Um milagre recente, que não é um fato real e sim uma mero objeto de crença, e difundido como notícia fatídica a ser levada a sério. Quem não tem o discernimento desenvolvido aceita cegamente e aplaude, reforçando a sua fé cega que lhe atrofiará a capacidade de raciocinar. Mesmo sendo grave e altamente perigosa, a associação entre mídia e fé é uma triste realidade. Donos da mídia (que inclu

"Espiritismo" brasileiro escapa das críticas de ateus

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Ateus sempre alertam para os erros das religiões. Religiões são criadas por homens interessados em liderar multidões e para isso lançam mão de estórias absurdas para manter os seguidores hipnotizados e submissos. As críticas são coerentes e justas, pois não precisamos da influência das religiões. Quase todas as seitas e religiões são bastante criticadas pelos seus abusos. Mas uma raramente é lembrada, escapando de críticas: a seita que os brasileiros conhecem como "Espiritismo". Curiosamente a mais desonesta de todas as religiões, por seguir na prática pontos que entram em contradição com a doutrina original que assumem. O "Espiritismo" brasileiro é ignorado pelas críticas feitas pelos ateus por dois motivos: discrição e mito de supostos altruísmo e honestidade. Não apenas os pontos originais da doutrina são desconhecidos no Brasil como os bastidores do que acontece dentro de centros e diretorias passam bem longe do conhecimento da opinião pública. Os erros do "

Raiva dos "espíritas" contra os ateus é medo de concorrência

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Já descobrimos o motivo do ódio que as lideranças "espíritas" estão tendo em relação aos ateus. E pasmem, é um motivo nada nobre e muito menos espiritualista. Sabemos que o Movimento "Espírita", mesmo que não assuma, vive de tentar "aumentar o rebanho". Faz um trabalho pseudo-filantrópico apenas para angariar fiéis e mantê-los. Igualzinho como se faz nas igrejas pentecostais. É sabido que para esses pseudo-espíritas (que seguem Chico Xavier e similares) vivem dizendo que "todo mundo será 'espírita'", o que demonstra um desejo claro de aumentar a quantidade de seguidores dessa igreja doida. Mas nada tem adiantado. Pesquisas sobre religião em quaisquer partes do país sempre mostram que o número de sem religião (ateus, agnósticos e os que se declaram como sem-religião) é bem maior do que o dos que se declaram "espíritas". Lembrando que muitos seguidores das religiões africanas e místicos em geral (ciganos, por exemplo), estão inclu

Religião é mitologia

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A carência da sociedade e a constante permanência dos problemas, além do descaso das autoridades, está levando a sociedade a continuar seguindo religiões, no desespero de ter que recorrer a alguém que possa servir de apoio. O ser humano ainda não chegou a consciência de que tudo depende de si mesmo e que as coisas só poderão ser resolvidas por iniciativa própria. Passei muito tempo acreditando em religiões e fui prejudicado por isso, ao descobrir recentemente que as coisas dependiam de mim, somente de minha iniciativa. Mas infelizmente a religiosidade, no Brasil, ainda se encontra em seu mais pleno auge. Pode até ser que haja um migração entre as religiões, mas estamos muito longe de um laicismo responsável que possa fazer com que as pessoas usem mais a razão e parem de acreditar em lendas irreais. Será que ninguém percebeu que as religiões, sem exceção, não passam de mitologias, com seres superpoderosos e histórias mirabolantes, muitas delas impossíveis de acontecer na realidade? Isso

Ateus são pessoas muito melhores que os religiosos

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Foi isso mesmo que você leu. Para uma sociedade que consagrou que ser correto é acreditar em dogmas fictícios e divindades inventadas, como o Deus das religiões, isso soa muito estranho e até revoltante. Mas é a pura verdade. E se a reação dos religiosos ao lerem esta frase for de rancor, só confirma o título que ilustra esta postagem. Os ateus (que não acreditam no Deus das religiões, ou em quaisquer divindades), são pessoas melhores porque, por não acreditarem em dogmas e divindades, se sentem com mais autonomia para batalharem por suas vidas, sem esperar ajuda alheia. Acreditam no verdadeiro altruísmo, não o paliativo "sopinha/doações" das religiões e por desprezarem os dogmas, tem uma compreensão de mundo mais realista e racional. Vivem com tranquilidade pois não devem nada a ninguém. Do contrário dos religiosos, que vivem com medo de alguma coisa que a suposta divindade possa fazer caso eles desobedeçam a sua crença. Ateus por serem mais racionais, vivem com calma, pois

"Espiritismo" brasileiro altamente intolerante com os ateus

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O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" não é Espiritismo. Graças a uma desonestidade doutrinária que faz com que "mestres" sigam uma ideologia apoiando na verdade outra ideologia oposta, o "Espiritismo" brasileiro, para desgosto de Allan Kardec, se transformou e uma igreja, um pastiche do Catolicismo que em nada ajudou a evolução espiritual (principalmente no aspecto intelectual) de seus seguidores. Asneiras estão sendo ditas sem parar por suas lideranças, graças a fé cega que professam e que se empenham em divulgar. Mas agora, os pseudo-espíritas que tem em Chico Xavier como seu "Deus" máximo e senhor de todas as coisas, extrapolaram de vez. Numa atitude que mistura intolerância com proselitismo religioso, resolveram defender a CRIMINOSA ideia de que o ateísmo estimula o suicídio.  Várias lideranças pseudo-espíritas tem defendido esta ideia CRIMINOSA que ofende a dignidade humana. Não vamos aqui ficar dando nomes aos touros enfurecidos

Deus "espírita" tem nome e imagem: Chico Xavier

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Por mais exagerada que pareça ser esta constatação, ela tem o seu fundo de verdade. Chico Xavier, pelo tratamento que recebeu e pelo estigma construído ao seu redor, se transformou em uma divindade viva até a sua morte. Depois então, deve ter retornado ao seu posto de "Criador do Universo".  O "Espiritismo" brasileiro é na verdade um Catolicismo híbrido que nunca se assume como tal. E talvez por isso mesmo, sua maior "liderança" (que na verdade era incompetente como líder) tenha sido divinizada, como se não apenas um santo, mas o próprio Deus encarnado. Porque Chico Xavier era Deus e não um santo qualquer? Pela forma como é tratado e pela revolta que causa nos admiradores quando pessoas sensatas fazem críticas reais aos erros do médium, que nunca entendeu O Espiritismo, inserindo na doutrina um monte e ideias estranhas que contradizem frontalmente ao que foi descoberto pelo trabalho de codificação. Embora seus defensores insistem em classificar as obras de

A nossa opinião sobre Jesus

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Entendemos que o ateísmo é a recusa a existência de divindades. E também a compreensão de que o universo não pode ser controlado por uma pessoa ou algo parecido. Mas nada impede que aceitemos a figura de Jesus de Nazaré e as lições que ele deixou. Nossa opinião é que Jesus existiu. Se foi um homem ou um grupo de homens, isso deve levar tempo para ser comprovado.  O que aceitamos é que quem inventou o mito de Jesus não tinha o nível moral e intelectual para inventar as ideias brilhantes e extremamente avançadas defendidas pelo homem considerado por muitos "o Messias". Portanto, se tais ideias eram brilhantes, é porque alguém brilhante realmente existiu para defendê-las e  difundi-las. Brilhantismo que os criadores dos mitos religiosos da época  não eram capazes de possuir. Se foi um homem, certamente Jesus era um ativista sócio-político. Não era líder religioso como quiseram consagrar. Morreu porque incomodava o sistema e era visto como ameaça às lideranças da época.  Dizer qu

Espíritas brasileiros clamam por um tutor antropomorfizado!

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A humanidade ainda se encontra na sua infância coletiva. E como crianças, exigem a presença de um tutor. E este tutor deve ser humano, uma pessoa e de preferência um pouco tirana, pois a sua capacidade de mandar dá uma noção de autoridade, o que nos dá em consequência a ilusão de proteção. Por mais que neguemos, nos gostamos de sermos protegidos por tiranos. A má interpretação dos espíritas, religiosos ou não, ao que está escrito nas obras da codificação, somada a incapacidade que temos de entender e de imaginar o que está fora da nossa realidade, reforça a crença no Deus-pessoa, mesmo que seja um Deus-espírito. Ora, espíritos são pessoas sem os corpos e se Deus e espírito, logo Deus é uma pessoa, ou seja uma antropomorfização à moda espírita. Quando dissemos a esses espíritas sobre a possibilidade de uma ateísmo espírita, eles logo se arrepiam: "Vou ficar sem meu tutor?", certamente a reação mais comum. Ficar sem um tutor soa como um pesadelo para os teístas e criar um tutor

Trocar a fé pela razão: uma necessidade urgente

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Estamos no seculo XXI. Mas tem muita gente que ou não sabe disso, ou gostaria que o novo século tenha características de tempos mais antigos, na ânsia de manter zonas de conforto intactas. É muito difícil para pessoas acostumadas por muito tempo a errar a desfazer desses erros. A religiosidade foi necessária nas idades mais antigas da humanidade, em um passado muito remoto. Imaturas e aprendendo a raciocinar, necessitavam da crença em um tutor invisível para se sentirem protegidas e orientadas. Com o desenvolvimento da capacidade de raciocinar, a religiosidade vai se tornando descartável, pois as pessoas passam a observar evidências ao invés de acreditar no que simplesmente lhes é dito.  Mas chega o século XXI e surpreendentemente a religiosidade continua em alta. A tecnologia as máquinas e aparelhos se desenvolve, mas a tecnologia humana atrofia. Estamos cada vez mais burros e teimosos, alem de agarrados a valores falsamente positivos que nos dão conforto, mas nunca benefícios reais.

Acreditar em Deus é prova de nossa imperfeição

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A crença em Deus é algo tão arraigado em nossa sociedade que a maioria prefere continuar acreditando, mesmo com a total falta de evidências. Fomos educados a não exigir provas para que "Ele" exista e por incrível que pareça, a crença em Deus tem muito a ver com a nossa imperfeição e com a nossa imaturidade.  Listo aqui os defeitos que nos impulsionam a acreditar numa divindade cuja existência pode ser perfeitamente refutada, por não bater com a lógica e por representar a maior de nossas ilusões. O maior de nossos ópios. - O nosso desprezo pela lógica: Não gostamos de pensar. Apesar do rótulo de "inteligentes" fazer bem ao nosso ego, é incômodo ser inteligente de fato. Ser inteligente exige esforço e abnegação. Por isso mesmo a ideia de Deus parece aceitável simplesmente porque não nos preocupamos em pensar sobre ela. Acreditamos em Deus porque sim e não achamos necessário verificar se essa crença corresponde a realidade ou não. Se parece confortável acreditar e De

Que tipo de "Deus" os espíritas querem?

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A associação das palavras "espírita" e "ateu" mete medo nos que se assumem espíritas. Incapazes de imaginar um universo que se auto-sustenta, imitam as outras religiões e prefere interpretar a "inteligência suprema, causa primária de todas as coisas" como sendo um espírito, ou seja, um homem (antropomorfia) sem corpo. Como o desencarne de uma liderança terrestre, um mega-empresário do além túmulo. Se esse costume fosse limitado aos devotos de Chico Xavier até seria normal, pois o médium era católico da gema, fanático e praticante e morreu do mesmo jeito, católico fanático e praticante. Sempre foi fiel a sua igreja católica e tido erroneamente como "maior liderança espírita" sempre traiu o Espiritismo inserindo bobagens que encaixariam melhor e uma religião materialista de fé cega como a que ele acreditava. Mas não. Esse questionamento que faz com que pessoas não aceitem um Ateísmo Espírita é praticado justamente pelos que se assumem não-igrejista

Espíritos da codificação não podiam saber tudo

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Um pequeno detalhe é desprezado pelos que consideram a codificação uma obra fechada e indiscutível: espíritos superiores não são sinônimo de espíritos de evolução máxima. Logo, os espíritos reveladores não são assim tão "sabe-tudo" quanto os seus seguidores acreditam. O planeta Terra é um planeta de provas e de expiação. É um planeta inferior, grotesco. Menos grotesco que os mundos primitivos, mas ainda grotesco. Não esperemos perfeição e absolutismo em nosso planeta porque não existe. Tudo na Terra ainda e relativo e imperfeito. A própria codificação garante que não há espaço para espíritos de outros níveis viverem na terra, mesmo na forma de errantes. Todos os espíritos, encarnados ou não, são da mesma natureza, variando apenas nos sub-níveis. Os espíritos superiores só aparecem nos momentos extraordinários, mas isso não significa que estes superiores sejam de evolução máxima, como acreditam os seguidores. Imaginemos que o nosso planeta, pela sua inferioridade, seja como um

Materialismo dos religiosos reforça fé em Deus

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O "Espiritismo" brasileiro é materialista. Como é a forma consagrada, mesmo sendo errada, do que os brasileiros conhecem como "Doutrina Espírita", acabou contaminando também os espíritas que pretendem retomar as ideias originais kardecianas descartadas pelas lideranças brasileiras que falam em nome da doutrina. Todos acabaram por construir o mundo espiritual com base no que observa na realidade material. Ignoram que estamos ainda sem a capacidade de entender tudo que foge de nossa realidade e ao ler as obras da codificação, interpretam o mundo espiritual como se fosse igual ao da matéria.  E para os que acreditam, é conveniente que este mundo espiritual que copia o material, tenha uma liderança aos moldes das que existem na Terra, pois lhes dá ilusão de organização. Por mais incrível que possa parecer, o materialismo é que reforça a ideia da existência de Deus. Incapazes de aceitar a hipótese de um universo auto-sustentável, a ideia de uma liderança máxima, igualzin

Precisamos de seres humanos controlando o mundo espiritual?

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Os espíritas que pretendem combater as deturpações da FEB não percebem, mas cometem o mesmo erro. Além de transformar a ciência de Kardec numa doutrina fechada, exata e sem possibilidade de revisão, constroem, de forma diferente dos chiquistas, um mundo espiritual que pudesse ter referências na materialidade terrestre. Os que se revoltam contra as sugestões de um ateísmo espírita, certamente esperam que seres com características humanas administrem o universo e o mundo espiritual. É uma má compreensão doutrinária que acaba por não romper totalmente com o igrejismo supostamente combatido pelos que pretendem ser os verdadeiros espíritas. Além de pouco se referirem a outros estados da matéria ainda desconhecidos por nós, o que ao meu ver pode trazer a noção de mundos falsamente espirituais, na verdade formados por outros estados de matéria menos densos e ainda desconhecidos da humanidade terrestre, preferem os espíritas acreditar que nada acontece sem a interferência de pessoas, mesmo na

Marionetes de Deus

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Para muitos espíritas e "espíritas", o mundo espiritual é igualzinho a Terra. E como tal sua existência só poderia ser possível se houver um ser com características humanas para gerencia-la.  Uma pessoa, e somente UMA PESSOA deverá ser a líder responsável por tudo que acontece no além túmulo, que apesar de caracterizado como material é considerado espiritual, se esquecendo boa parte dos que se assumem espíritas que há estados e dimensões da matéria que ainda não conhecemos e nem estamos preparados para conhecer. A religião já pôs na cabeça de quase todos que não somos autônomos. A religiosidade existe para colocar em nossas tolas cabecinhas que um Gigante que nunca aparece controla a nossa vida e tiranicamente exige que façamos o que ele quer, sob pena de ser punido de forma bem cruel. O ser que é o máximo em amor gosta de vez em quando de dar suas boas espetadas. Interessante que eles ficam revoltados com a ideia de que o mundo espiritual é auto-controlável. Não existe uma p

Conheça a Igreja de Allan Kardec

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Pelo jeito, o que mais movimenta os debates nos fóruns espíritas não são as deturpações feitas pelas lideranças brasileiras que seguem os dogmas impostos pela FEB, mas a polêmica de que se o Espiritismo é ou não uma religião. Para nós, não é, mas para muita gente, incluindo os não-chiquistas, é uma religião e isso para essa gente é uma questão fechada, origem de várias polêmicas. A ideia de que o Espiritismo era uma religião partiu de Roustaing, mas foi solidificada por Chico Xavier. Mesmo os que discordam do médium mineiro se acostumaram com a ideia de associar o mundo dos espíritos com religiosidade, como os fosse impossível imaginar o mundo espiritual como algo diferente de uma igreja ou templo. Nos atemos aqui aos não-chiquistas que preferem considerar o Espiritismo como uma religião. Vamos enumerar as características deles e tentar entender porque condenam o nosso blogue, sendo incapazes de imaginar a possibilidade de estarmos corretos, o que estimularia uma verificação que poderi

O que importa não é acreditar em Deus. É acreditar nas pessoas

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Que mal há em ser ateu? Se Deus ainda não teve a sua existência confirmada através de evidências, porque somos obrigados a acreditar nele? Se uma coisa não pôde ser comprovada, porque ela tem que ser aceita? portanto é um direito mais do que justo o de não acreditarmos em Deus ou em qualquer coisa ou pessoa que se apresente como "santidade". A crença em Deus não os faz bons ou maus. Há ateus bons e ateus maus assim como há fiéis bons e fiéis maus. Isso depende não da fé em divindades, mas da fé nos seres humanos. Se você acredita na espécie humana e reconhece que a maldade é um estado primitivo que tende a desaparecer com  esclarecimento racional, você consegue desenvolver o senso de altruísmo, que é o que verdadeiramente interessa. Para os menos esclarecidos, é estranho não acreditar em um Deus porque isso é instintivo. Acreditar em Deus tem muito a ver com a nossa necessidade infantil de ter um ser superior (um adulto) a nos cuidar, dar ordens e estar de plantão nos momento

Seria Chico Xavier a reencarnação de Deus?

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Esta pergunta acima soa bastante agressiva para muita gente. Mas ela é necessária no repertório de questionamentos a ser feito para desmascarar esta farsa chamada "Espiritismo" brasileiro que não passa de um complexo processo de ma interpretações sucessivas da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec. Infelizmente esta farsa se consagrou e é frequentemente sobreposta a doutrina original, que aos poucos vai caindo no esquecimento, para dar lugar definitivo a versão falsificada. Apesar de não ter surgido com Chico Xavier, a Igreja Espírita, nome que podemos dar sensatamente a versão deturpada da doutrina, surgiu de dissidentes católicos (incluindo o superestimado político Bezerra de Menezes) que acreditavam em reencarnação e que não estavam muito interessados na doutrina de Kardec, embora gostassem de bajular o codificador para tentar autenticar o sincretismo católico que pensavam ser a doutrina original. Mas foi com Chico Xavier que a versão deturpada se consagrou. Muitas

A antropomorfização do Deus "espírita"

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Os "espíritas" brasileiros acreditam em Deus. E como fizeram da doutrina uma religião igrejista, com cacoetes importados do Catolicismo, este Deus teria que ter forma humana. Não seria legal para um bando de beatos ser obedientes a algo que não pareça humano. Mas apesar da declaração recente do "mestre" Divaldo Franco (um deturpador, como muitos na versão brasileira da doutrina) de que "Deus é uma pessoa do sexo masculino, e isso está perfeitamente correto" , os "espíritas" brasileiros preferem acreditar que Deus é um espírito como nós, só que um pouquinho mais "poderoso (e autoritário, bom lembrar). O que não deixa de ser uma forma de antropomorfização. Deus, sendo um espírito como nós, é também humano. Uma pessoa que, por ser, digamos, perfeita, não teve a necessidade de reencarnar, controlando todo o universo dentro de seu esconderijo, pois como "líder máximo do universo", possui direitos que a humanidade não possui, dentre eles

Se não bastasse "aquele" Deus, a gente ainda tem que aguentar um outro "Deus": a Pátria

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Religiosos costumam ser patriotas. Acostumados a cultuar coisas abstratas e sem confirmação existencial, como divindades, amor, fé, paz, etc., encasquetaram de que deveriam também cultuar a "Pátria", coisa que eles nem sabem direito do que se trata e que para eles simbolizaria tudo de bom (e só o que há de bom, viu?) que existe em nosso país. E como todas as religiões, esse troço que os brasileiros chamam de "Espiritismo" (que nada tem a ver com o Espiritismo original embora quase todos pensem que tenha), também resolveu ser "patriota". Tudo graças a um ingênuo caipira de Pedro Leopoldo que caiu na doutrina de paraquedas e que até a morte nunca entendeu o que realmente estava fazendo dentro dela. O nome do ingênuo caipira? Chico Xavier. Em um belo dia de 1938, o governo Vargas, na época uma ditadura (de direita, viu? Embora nacionalista, Vargas era de direita), pediu para que a FEB (Federação - que se diz - "Espírita" Brasileira), para escapar de

No "Espiritismo" brasileiro, divindades não somente existem como vivem entre nós

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Claro que todas as religiões se baseiam em lendas, em mentiras doces para atrair adeptos e dar poder e dinheiro as suas lideranças. Mas o "Espiritismo" brasileiro extrapolou isso e levou as ilusões às últimas consequências. Aquilo que deveria ser uma ciência, virou uma seita bagunçada. Mas ao invés de reconhecer que divindades não existem, o que deveria ser mais lógico e mais coerente com doutrinas fundadas na razão e no bom senso, o "Espiritismo" brasileiro admite a existência de divindades. E pior: elas reencarnam entre nós neste planetinha atrasado que ainda engatinha na evolução espiritual. Para os "espíritas" brasileiros, as divindades são chamadas de "missionários" e apesar de Kardec haver confirmado que na Terra só reencarna espíritos inferiores, devido à natureza coletiva do planeta, esses "iluminados" são considerados de "evolução máxima", classificados como tais se baseando em estereótipos falsos de bondade e sabedor

Acreditar em Deus é instinto

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Muita gente estranha o ateísmo. A maioria das pessoas não consegue entender o ateísmo achando que é impossível a humanidade não estar sob o comando de uma pessoa. Acostumados pela existência das lideranças terrestres, não estamos capazes de aceitar uma sociedade sem lideranças, achando que acontece o mesmo em relação o universo. Na verdade, a crença em uma liderança, ou em uma divindade (que no fundo é um tipo de liderança) faz parte do instinto humano. Ainda achamos necessária a existência de um "peão" a guiar o "gado". Achamos que deveríamos ter alguém a nos guiar, como um tutor, um chefe ou até mesmo um "pai". Não por acaso, a mesma sociedade que exige a existência de um "Senhor do Universo", não aceita também a anarquia (sociedade sem lideranças), considerando a palavra como sinônimo de "caos" por acreditar que só uma sociedade com lideres pode ser capaz de ser organizada.  Mas a prática mostra que muitas vezes que isso pode estar e