Líder "espírita" garante: Chico Xavier tinha medo de Lula

O estereótipo falso da caridade de Chico Xavier o fez adorado pelas forças progressistas que acreditavam ser o beato mineiro como um filantropo constante, um ativista em prol da humanidade. Tudo falso, pois a caridade praticada por Xavier era apenas paliativa (do jeito que os ricos e direitistas gostam), não conseguindo acabar com as injustiças.

A fama de Xavier como ultra-filantropo ainda é defendida até hoje, mesmo sem provas e sem resultados transformadores, o que reforça a crença falsa de que se tratava de uma figura progressista, interessada em evoluir a humanidade, mesmo com frases piegas e igrejeiras de conteúdo inócuo. 

Além do altruísmo, o interesse por ufologia e a associação forçada com o Espiritismo francês (mesmo sendo Chico Xavier um católico medieval até o fim da vida), são fatores que iludiram muitos progressistas a pensar que o beato também era um progressista.

Mas Chico Xavier era um conservador radical e teimoso. Durante a entrevista para o talk show Pinga Fogo, no auge da ditadura militar, desfilou opiniões que fariam Bolsonaro ficar de cabelos em pé devido ao conteúdo fascista de suas respostas. Xavier, que era moralista, sempre apoiou políticos de direita e nunca escondeu isso. 

Por outro lado, reprovava a esquerda e ideais progressistas. Se há esquerdistas que amam Chico Xavier, bom eles saberem que e um amor platônico não-recíproco, pois Xavier odiava a esquerda. Segundo Carlos Bacelli, líder "espírita", Chico Xavier tinha medo de Lula. Sim, o mesmo Lula que hoje completa o primeiro ano de sua prisão explicitamente política.

Para Chico Xavier, Lula era um arruaceiro que iria prejudicar a humanidade. Para Xavier, líderes deveriam "educar" a sociedade a aceitar a miséria e todas as injustiças, já que o beato acreditava que tudo acontecia porque tinha que acontecer (além de defender a Teologia do Sofrimento). Mas Lula estimulava a inconformação e aluta pelos seus direitos, de forma pacífica.

Chico Xavier, como um bom direitista, acreditava nas lendas e estereótipos associados falsamente a Lula, considerado pelo beato mineiro como "uma pessoa nociva para a sociedade brasileira". Para Xavier, os pobres deveriam aceitar a sua condição indigna e nada fazer para sair dela, apenas rezando para que aparecesse do nada a oportunidade sair dela.

Lula lutou, sem esperar por ajuda divina, para melhorar o país. Mesmo ainda longe de níveis ideais, conseguiu acabar com muitas injustiças, gerando riqueza, melhorando a condição de vida de milhões e elevando a soberania nacional. Lula cumpria o que Xavier só prometia.

Mesmo assim, a idolatria doentia por Chico Xavier segue firme e forte. Afinal ele é um líder religioso e como tal, desperta uma confiança cega, como se já estivesse embutido no caráter de qualquer líder religioso a preocupação com os mais carentes. Um farsa que tem sido cada vez mais comprovada e confirmada.

Estamos pela campanha pela liberdade de Lula, um homem bom que sempre ajudou os mais carentes, além de dar a sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil, hoje arrasado por uma cambada de gananciosos conservadores a mando de forças ocultas instaladas secretamente em escritórios de luxo de países imperialistas.

Gananciosos que infelizmente foram apoiados por Chico Xavier, este um falso filantropo que fingiu conversar com os mortos e usou a caridade para se promover. Uma caridade que nada fez pela sociedade brasileira, além de despertar um fanatismo doente por sua figura frágil e carismática.

Chico Xavier é o Lula ao contrário. Lula, preso sem motivos, ajudou multidões. Chico Xavier, camonizado sem motivo, nada fez em prol dos mais carentes. Chico Xavier, que não pode estar preso pelo seu charlatanismo, por estar morto, no mínimo merece o esquecimento. O Brasil, que precisa de Lula, não precisa de Chico Xavier. O beato mineiro já nos enganou muito. Chega!

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