Que tipo de bondade quer fazer o "Espiritismo" brasileiro?

É preciso que repensemos nossos conceitos sobre bondade. Uma bondade que não transforma, que só serve de compensação para um bem estar nunca atingido é uma enganação e no fundo nunca passou de mera esmola. E esmolas nunca transformaram vidas.

Ainda mais que os "espíritas" apoiaram claramente o golpe de 2016, que eliminou direitos indispensáveis à dignidade humana em prol de um enriquecimento financeiro das forças econômicas que governam de form secreta o nosso país. Verdadeiros especuladores que nunca mostram a cara e por isso agem livremente sem despertar desconfiança.

Será que os "espíritas" vão continuar nesta forma de caridade que em nada traz dignidade a população mais carente? Vimos Divaldo Franco, supostamente a maior liderança do "Espiritismo" brasileiro apoiar uma campanha em que algo parecido com comida para cachorro era oferecido para acabar com a fome da população carente. Francamente, senhor Divaldo!

Em mais de 130 anos de "Espiritismo" brasileiro, a religião que patenteou a caridade, não vimos um resultado significativo desta caridade. Além da caridade pífia que só serve de consolo, ainda vemos um desfile verborrágico em prol da medonha Teologia do Sofrimento, aquela que diz que a felicidade só poderia vir após a dor. Cruel ideia de uma seita metida a bondosa.

E mesmo assim, personagens como Divaldo e Chico Xavier ainda querem pegar na marra a fama de "super-filantropos"? Numa caridade pífia sem resultados perceptíveis? Ora, que tipo de transformação os "espíritas" querem para a humanidade? 

O Brasil entra em um verdadeiro retrocesso ideológico que poderia ser evitado com a educação recomendada por Kardec e ignorada pelos brasileiros que o bajulam.Um retrocesso classificado como "início da regeneração" por um importante periódico autorizado pela FEB. Um retrocesso que trouxe de volta a barbárie e o sentimento de ódio resultante dela.

É uma irresponsabilidade de "espíritas" deixarem que o Brasil seguisse o caminho do igrejismo irracional. Em detrimento da racionalidade kardeciana, "espíritas" lançaram mão de uma pieguice melequenta que não conseguiu impedir que o ódio saísse da jaula e se fortalecesse.

Incapaz de resolver problemas, dono do Copyright de uma caridade sem resultados, com um repertório dogmático cheio de absurdos e contradições, o "Espiritismo" perde seguidores a acada dia e após nunca ir além de 2,0% dos religiosos em todo o Brasil, finalmente cai para 1,8%, o que significa, para um povo superpopuloso, uma gigantesca debandada de apóstatas "espíritas".

É bom os "espíritas" aceitarem a sua decadência. Eles mesmos contribuíram para isso.

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